Percy Jackson e o Ladrão de Raios, de Rick Riordan

Aproveitando o clima natalino e o tempo maravilhoso de férias que é propício para se dedicar a uma boa leitura, trago-lhes hoje a resenha do livro Percy Jackson e o Ladrão de Raios, primeiro volume da série Percy Jackson e os Olimpianos, escrita pelo americano Rick Riordan. Publicado nos EUA em 2005 e no Brasil em 2008 pela Editora Intrínseca contendo 387 páginas.

A história é narrada pelo protagonista, um garoto de 12 anos chamado Percy Jackson, que sofre com dislexia e déficit de atenção, e que vive sendo expulso de todas as escolas em que estuda, pois sempre acontece coisas estranhas com ele. E desta vez não é diferente, o livro começa no momento em que ele é expulso de sua sexta escola, a Academia Yancy, um internato para crianças problemáticas.

Percy estava em uma excursão escolar observando artes gregas e romanas juntamente com sua turma quando de repente ele é acusado de ter molhado uma menina da sua turma, logo sua professora de Iniciação a Álgebra, a sra. Dodds, se transforma em uma fúria e tenta matá-lo, mas o menino acaba reduzindo o monstro a pó. Todos que estavam na excursão começam a agir como se a sra. Dodds nunca tivesse existido, mas seu melhor amigo, Grover Underwood e seu professor de latim, o sr. Brunner, parecem estar escondendo alguma coisa. 

Depois desse acontecido, Percy e sua mãe Sally Jackson fazem uma viagem de férias de verão, para um chalé na praia de Long Island, mas em uma noite de tempestade, Grover aparece desesperado na casa onde eles estão instalados e Sally descobre que a vida de seu filho está em perigo, então ela e Grover decidem levá-lo para o Acampamento Meio-Sangue, mas no caminho eles são atacados pelo Minotauro, ser da mitologia grega, que captura Sally antes de ser reduzido a pó.

É nesse momento que Percy descobre que os deuses gregos realmente existiram e que estão presentes até os dias de hoje entre nós, e que ele é um semi-deus, ou seja, filho de um deus grego com um humano, por isso o acampamento é o único lugar seguro para ele. Descobre também que Grover na realidade é um sátiro, e que o sr. Brunner é um centauro chamado Quíron. 

No Acampamento Meio-Sangue, ele conhece Annabeth Chase, filha de Atena, que cuida dele enquanto se recupera, Luke, filho de Hermes, o qual lhe apresenta o chalé de Hermes sua nova casa até ele ser reclamado. Clarisse, filha de Ares que logo se torna uma rival quando ele lhe dá um "banho acidental no banheiro", ao se defender. Em poucos dias, durante o jogo de Capture a Bandeira, ele é reclamado como filho de Poseidon, deus do mar e recebe uma missão dada pelo Oráculo para resgatar o Raio-Mestre de Zeus (do qual Percy é acusado de ter roubado), antes do Solstício de Inverno, para evitar uma guerra entre os deuses. Então, Percy recebe a ajuda de Annabeth e Grover e juntos eles partem em uma perigosa aventura cheia de obstáculos, batalhas e descobertas.

Conheci a série por causa do filme por causa do filme, e devo começar dizendo que as adaptações feitas para o cinema não são nada fiel aos livros, muita coisa foi modificada e o que era importante não foi colocado. O primeiro filme até que é legal, o segundo foi bem desastroso, espero que um dia eles decidam fazer um novo filme que enalteça essa obra ou quem sabe até mesmo uma série de televisão. 

O mundo criado pelo autor é incrível, uma leitura leve e divertida, que traz de maneira muito rica e bem apresentada a mitologia grega para o século XXI, é uma série ótima para quem gosta deste assunto. Simplesmente maravilhoso.

Espero que tenham gostado!
Até a próxima!