quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Resenha | As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago



Olá queridos!
Dezembro começou e nada melhor do que trazer a resenha de um livro que assim como essa época natalina, possui um espírito mágico. Hoje compartilho com vocês a resenha de O Sobrinho do Mago, um dos livros dessa saga que tanto amo, As Crônicas de Nárnia. Escrito pelo britânico C. S. Lewis, essa série foi escrita durante os anos de 1949 a 1954, que acabou se tornando um clássico na literatura, tanto que já recebeu diversas adaptações cinematográficas e inclusive foi por causa dos filmes que conheci esse mundo maravilhoso de Nárnia.

A versão que tenho da série é "As Crônicas de Nárnia - Volume Único" que contém 752 páginas, sendo dividido em sete contos unidos em um único livro, publicado em 2009, pela Editora WMF Martins Fontes. Também existe as versões separadas de cada livro, mas geralmente são mais difíceis de encontrar nas livrarias.

Primeiro livro da ordem cronológica da série "As Crônicas de Nárnia", O Sobrinho do Mago, publicado originalmente em 1955, é dividido em 15 capítulos que tem algumas figuras para representar algumas cenas descritas nele. O livro conta a história de duas crianças, Digory e Polly, que moram em Londres e que juntos vivem uma emocionante aventura na descoberta do mundo mágico de Nárnia.


Digory Kirke havia acabado de se mudar com sua mãe que se encontrava doente para a casa de seus tios solteirões, André e Letícia Ketterley para que cuidassem dela. Durante o curto tempo que estava ali, Digory conhece Polly Plummer e logo se tornam amigos.

Em uma brincadeira de exploração, as duas crianças descobrem um túnel que ligava todas as casas da região e assim acabaram entrando no estúdio secreto do tio André que era considerado louco pelos dois, nesse estúdio havia uma grande mesa com diversos anéis amarelos e verdes colocados em pares, Polly fica encantada com os anéis e percebendo isso, tio André influencia a garota a pegar um anel amarelo para si, e quando a menina o faz, desaparece.

Digory se vê sozinho com seu tio, que lhe conta sobre suas experiências para encontrar um Outro Mundo, um mundo que só poderia ser alcançado através de magia. Os anéis eram feitos de um pó mágico, os amarelos eram utilizados para ir até o Outro Mundo e os verdes para sair dele. Ao escutar o tio, Digory percebe que havia caído em uma armadilha, Polly só estava com o anel amarelo, por isso não poderia voltar, ele tinha que ir salvar a amiga.


Levando dois anéis verdes e utilizando um amarelo, Digory viaja para o desconhecido e, como num passe de mágica, o menino se vê no Bosque entre Dois Mundos, um lugar onde havia vários lagos que seriam passagens para novos mundos. Não demora, ele encontra Polly e juntos, decidem testar os outros lagos, um deles os levaram para um mundo estranho e triste, em ruínas, cheio de estátuas, após tocar um sino o encantamento que mantinha a feiticeira Jadis em estátua se quebra. Ela conta que aquele local era Charn e que não havia nada vivo por que ela utilizara a Palavra Execrável, que ao ser pronunciada destruiria todas as coisas vivas, menos a pessoa que a pronunciasse.

Ao tentar se livrar da feiticeira, por acidente, eles acabam trazendo-a para o nosso mundo e agora solta em Londres, ela faz de tudo para conquistar o poder. Preocupado com as confusões que a feiticeira andava causando na cidade, Digory arma um plano para levá-la de volta ao seu mundo de origem, mas em uma grande confusão ele acaba levando não somente Jadis, como também Polly, tio André, o Cocheiro e seu Cavalo para o Bosque entre Dois Mundos e ao tentarem encontrar o mundo da Feiticeira eles pulam em um lago errado e acabam indo para um Mundo Vazio.

De repente eles escutam uma canção cantada por um Leão, Aslam e ao som de sua voz tudo ao seu redor começa a surgir e assim todos presenciam a criação de Nárnia.


"Nárnia, Nárnia, desperte! Ame! Pense! Fale! Que as árvores caminhem! Que os animais falem! Que as águas sejam divinas!"

A partir de então muitas aventuras aguardam por eles.

O Sobrinho do Mago nos mostra não só o surgimento de Nárnia, mas também a origem de todas as coisas relacionadas a ela, como os animais falantes, sobre como Digory entrou em contato com outros mundos e adquiriu o guarda-roupa; do surgimento do Ermo do Lampião, da Feiticeira Branca, assim também quem foram os primeiros Reis de Nárnia, fatos que são interessantes compreender quando for citados em outros livros.


"Quando as coisas vão mal, parece que vão de mal a pior durante certo tempo; mas quando começam a ir bem, parecem cada vez melhores."

Simplesmente apaixonante!
Com uma linguagem simples, de fácil entendimento, esse livro nos proporciona uma leitura leve e cativante, os detalhes expostos, atiçam nossa imaginação.
Espero que tenham gostado, até nossa próxima aventura! 😉

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