Escrito pelo renomado autor dinamarquês Hans Christian Andersen, o clássico "A Pequena Vendedora de Fósforos" transcende as barreiras do tempo, proporcionando uma narrativa infanto-juvenil repleta de sentimentos profundos e reflexões tocantes.
Na véspera de Ano Novo, em uma noite de muita neve, deparamo-nos com uma menininha descalça, frágil e desamparada que está tentando vender fósforos às pessoas que passam pela rua. Isso porque, a menina faz parte de uma família muito pobre e sua missão de vender caixas de fósforos surge como uma tentativa de contribuir para o sustento do lar.
Sendo ignorada pelas pessoas que passam por ela nas ruas cheias de neve, a menina, temendo voltar para casa de mãos vazias, pois não havia conseguido vender nenhum fósforo naquele dia, se acomoda em um canto da calçada.
Em meio ao frio implacável, à solidão e à fome, a pequena protagonista começa acender alguns palitos para se aquecer. Aos poucos, ela começa a ter alucinações com sua falecida avó a cada lampejo de luz das pequenas chamas. Na manhã seguinte, a menina é encontrada congelada segurando o toco de um fósforo queimado.
Esta fábula triste, embora destinada ao público infantil, mostra uma realidade que podemos ver nos dias atuais, nos fazendo refletir em como essa época do ano também pode ser cruel para muitos. A leitura flui muito bem e nos permite imaginar perfeitamente as cenas do livro e despertando em nós o desejo de entrar nas páginas para ajudar essa menininha.
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