Escrito por Ernest Hemingway, o livro O Velho e o Mar se trata de um romance que contendo 150 páginas, foi traduzido e publicado no Brasil em 1956 pela editora Livros do Brasil. A edição original foi escrita em Cuba e publicada em 1952.
A história narra sobre a vida de Santiago, um velho pescador que há muito tempo não conseguia pescar nenhum peixe.
Já com a idade avançada e a saúde debilitada, Santiago vivia uma vida solitária, já que Manolin, o único amigo que tinha e que o ajudava, havia sido forçado por seu pai a trabalhar em outro barco, junto de pescadores mais “afortunados”, o que acabou deixando Santiago numa situação bem complicada, além da humilhação de ser um pescador que não conseguia pescar, ele também enfrentava dificuldades para sobreviver, já que a pesca era seu ganha pão.
Já fazia mais de oitenta dias que Santiago não conseguia pescar nenhum peixe sequer, porém o velho nunca perdera a fé e sabia que a sorte era questão de tempo. Numa certa manhã em que completara exatamente oitenta e cinco dias que o velho pescador vivenciava sua maré de azar, Santiago saiu para o mar como de costume, mas dessa vez, determinado a voltar para casa apenas quando conseguisse pescar o peixe que ele jurava que estava a sua espera.
Como por um milagre, Santiago realmente encontrou o peixe, e não era um peixe qualquer, era o peixe, um Marlin, bonito, grande e como Santiago imaginava, também devia ser muito saboroso. Assim, sem hesitar o velho pescador jogou a isca para o peixe que o abocanhou e a partir daí, a aventura começa, pois o tamanho do peixe era tão impressionante, que o barco de Santiago fora arrastado pelo peixe mar adentro, onde passara três dias, lutando com o peixe, o mar e suas próprias limitações.
Sozinho em seu barco, à deriva em alto mar, Santiago tomado pela fome, o cansaço e as dores de suas mãos que estavam em carne viva, pela força que fazia para conseguir segurar a linha que estava presa no peixe, o velho pescador se perde em suas reflexões e se vê conversando com os pássaros que sobrevoavam o barco e até com o peixe que há dias vinha travando uma guerra de forças, onde nem um nem o outro davam “o braço a torcer”. Eram grandes as adversidades que se opunham à Santiago, mas ele às enfrentava com resiliência e obstinação.
Apesar da batalha dura, em nenhum momento o velho pescador se enraiveceu, muito pelo contrário, tratava sua presa com respeito e admirava a resistência do peixe em se entregar, uma vez que o peixe, assim como ele, também estava lutando para sobreviver.
A maneira como essa história fantástica se desenrola é muito emocionante, e assim, O Velho e o Mar, nos leva a refletir sobre nossa existência, os meios que utilizamos e a forma que agimos pra sobreviver, além de nos inspirar também a refletir sobre nossa relação com a natureza e com nós mesmos. Será que a idade é um fator determinante que nos impede de sonhar, de lutar por aquilo que almejamos? Santiago nos mostra que a persistência faz parte da essência do ser humano, independente da idade.
O livro é bem curtinho, mas por conter uma linguagem poética e o enredo ser desenvolvido com considerável riqueza de detalhes a leitura pode demorar um pouquinho. É um livro pra ler com calma, de maneira que a história seja efetivamente absorvida e apreciada.
Bem meus queridos, por hora é isso! Espero que tenham gostado da resenha e fica a dica desse clássico que pode enriquecer ainda mais seu currículo literário.
Beijos e até a próxima!
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