Olá meus queridos leitores!
Como vocês estão?
Quanto a mim, estou aproveitando essa quarentena infinita X'D para colocar em dia minhas leituras e séries, tanto que para hoje trago a resenha de um pequeno conto infanto-juvenil chamado O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Uma História de Amor. Escrito pelo brasileiro Jorge Amado em 1945, mas que só foi publicado pela primeira vez em 1978.
Quanto a mim, estou aproveitando essa quarentena infinita X'D para colocar em dia minhas leituras e séries, tanto que para hoje trago a resenha de um pequeno conto infanto-juvenil chamado O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Uma História de Amor. Escrito pelo brasileiro Jorge Amado em 1945, mas que só foi publicado pela primeira vez em 1978.
O livro começa com a sonhadora Manhã, que sempre se distrai ouvindo as histórias do Vento e com isso ela sempre acaba se atrasando para o seu compromisso diário de fazer o dia nascer e para evitar a bronca de seu chefe, o Tempo, a Manhã se oferece para contar a ele a última história que ouviu do Vento.
O Tempo, velho senhor que tenta sempre se distrair de sua própria eternidade concorda e promete à Manhã uma rosa azul se a história que ela contasse fosse boa. Assim, a Manhã começa a narrar para ele a história do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá.
O Gato Malhado morava no parque, ele já era um gato velho, estava sempre mal-humorado, sozinho e tinha uma má fama entre os outros moradores, tudo o que acontecia de ruim ali, os animais colocavam a culpa nele, mesmo sem provas.
A Andorinha Sinhá, também habitava nesse parque, ela era uma jovem andorinha que vivia com os pais e encantava a todos com a sua graça e beleza. Todos a alertavam para ficar longe do Gato Malhado, falando das maldades que o gato havia feito, mas a jovem se perguntava se o Gato Malhado teria feito mesmo tudo de mal que lhe haviam dito, queria ter uma oportunidade de conversar com ele.
Até que no primeiro dia de primavera, o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá se conheceram, e o gato nota que, ao contrário dos outros animais, Sinhá não tinha medo dele, e a partir daí surge uma amizade que se aprofunda com o tempo, os dois atravessam juntos as quatro estações do ano.
No outono, os bichos já viam o Gato com outros olhos, achando que talvez ele não fosse tão ruim e perigoso, já que passara toda a primavera e o verão sem aprontar. Durante esse tempo, o Gato confessou seu amor a Andorinha e junto com esse amor, surge diversos comentários e julgamentos desse amor: duas espécies tão diferentes não poderiam ficar juntas, o amor entre os dois era impossível.
Logo o Gato descobriu que a Andorinha estava com o casamento marcado com o Rouxinol para acontecer no inverno. Desde então, o Gato Malhado passou a andar triste, voltando a ter alterações de humor.
O livro é uma fábula, escrita de uma forma leve e simples, mas repleta de significados. Ao decorrer das páginas podemos ver temas bem atuais, como a discriminação, preconceitos, pré-julgamentos da sociedade, as diferenças que quase ninguém aceita. Este é um livro que dá para ler em pouquíssimo tempo e podemos encontrar diversas ilustrações bem coloridas ao longo da história o que torna a leitura ainda mais agradável.
A leitura desse livro foi uma sugestão da minha amiga Mirai à alguns anos atrás (pra ser mais exata, em 2014! É quase um tbt de resenha XD), confesso que gostei muito na época, recentemente decidi lê-lo novamente e o bom dessa história é que em cada vez que o lemos, surge uma nova percepção em relação ao enredo.
Espero que tenham gostado e até a próxima!
Passou tanto tempo e eu ainda não superei essa história 😭 Cada vez que leio dá um chorinho diferente. Mas eu amo, porque eu amo chorar (?)
ResponderExcluirVamos trazer essa história a luz pra mais gente sofrer com a gente KKKKK
É uma leitura emocionante que foge à regra do felizes para sempre. Da um apertozinho no coração, mas vale a pena a sofrência kkkkkk
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