Está história acontece durante o reinado do Grande Rei Pedro rainha Susana, rei Edmundo e rainha Lúcia, quando adultos na Idade de Ouro, mas desta vez eles não são protagonistas. Neste livro conhecemos Shasta, um menino que vivia na Calormânia com um pobre pescador que ele chamava de pai.
No começo da história, chega na casa deles um Tarcaã (senhor de alta linhagem) montado em um cavalo malhado, pedindo pousada para passar a noite e que no outro dia seguiria viagem, durante a noite ao ouvir a conversa escondido, o menino descobre que o pescador não é seu pai e que ele deseja vender o menino para esse senhor, mas Shasta não fica triste com essa descoberta, pois não sentia afeto pelo pescador, e começa a pensar como seria ser escravo de um nobre, já que ele já era tratado como um.
Enquanto conversava com o cavalo do Tarcaã, desejando que o animal também pudesse falar, o menino fica admirado quando o mesmo responde, é nesse momento que ele conhece Bri, um cavalo falante de Nárnia, ele conta sobre o lugar de onde viera e como foi parar na Calormânia, conta também sobre seu dono já que o menino queria saber se era boa ideia de ser escravo dele, depois disso eles decidem fugir juntos rumo ao Norte, para Nárnia, já que o cavalo desejava voltar para sua terra, onde poderia ser livre.
"Minha terra é Nárnia... Nárnia a terra feliz das montanhas, dos rios, dos vales floridos, das grutas cheias de musgos, das florestas que vibram com as marteladas dos anões." - Bri
Depois de alguns dias de viagem, Shasta e Bri encontram Aravis, uma nobre tarcaína com sua égua falante narniana, Huin, que também estão em fuga para Nárnia. Sendo o local de destino o mesmo, eles chegam a conclusão de irem juntos, mesmo que as duas crianças inicialmente não se dão muito bem. No caminho Aravis conta sua história, ela vem de uma família importante e está prometida a um senhor muito mais velho, e para evitar de se casar, ela está fugindo.
Para poderem chegar ao seu destino final, eles precisam passar por Tashbaan, a capital da Calormânia, mas para isso, eles precisam se disfarçar para se infiltrarem na multidão, e assim, passarem despercebidos, mesmo assim, eles acabam se envolvendo em muitas aventuras e confusões.
Logo que eles entram na cidade, Shasta é confundido com o príncipe de Arquelândia, e é levado pelos narnianos para o castelo onde os mesmos estão instalados, e lá ele escuta toda a conversa deles no castelo e ele fica sabendo que a rainha Susana está sendo cortejada pelo príncipe dessa cidade e como ela não quer, agora eles estão planejando fugir deste reino para que a rainha Susana não seja obrigada a se casar com o príncipe Rabadash.
Enquanto Shasta está com os narnianos, Aravis também é reconhecida por uma amiga e passa por grande perigo quando entram em uma sala no palácio do Tisroc, lá Aravis acaba ouvindo uma conversa do príncipe Rabadash, que estava ofendido por Susana ter negado seu pedido de casamento, ele possuía um plano de conquistar o reino de Arquelândia para depois invadir Nárnia e assim obrigar Susana a se casar com ele.
Quando Shasta e o príncipe Corin se encontram, eles percebem que são bastante parecidos, mas Shasta segue o seu caminho para reencontrar os amigos. Aravis consegue escapar e também vai até o local onde marcaram de se encontrar caso alguma coisa acontecesse. Enfim, quando os amigos se reúnem novamente e cada um conta sobre as experiências que viveram, eles veem a necessidade de avisar o povo do Norte sobre Rabadash, que ele está planejando fazer um ataque surpresa.
Os últimos capítulos do livro são muito emocionantes e acontece muita coisa, uma guerra, Shasta descobre o motivo de ser tão parecido fisicamente com o príncipe Corin, entre outras. Com todas as aventuras que os quatro personagens vivenciaram juntos, percebermos o seu amadurecimento durante a história. Apesar de Aslam não ter feito uma aparição clara na história, ele sempre esteve presente por trás de todos os acontecimentos da história.
Uma história maravilhosa, diferente dos outros livros, essa história não é focada nos reis e rainhas de Nárnia, mas se passa durante a "Era de Ouro", época em que os quatro irmãos ainda reinavam, essa seria uma aventura que não foi contada em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa. Aqui podemos perceber que a descrição da cultura e do povo da Calormânia é bem semelhante da cultura do Oriente Médio, inclusive a maneira de contar histórias dos calormanos.
Espero que tenham gostado da resenha! 😄
Nenhum comentário:
Postar um comentário