A resenha de hoje é sobre o livro "Príncipe Caspian", quarto volume da ordem cronológica da série "As Crônicas de Nárnia" do autor britânico C. S. Lewis. Publicado originalmente em 1951, essa história é dividida em 15 capítulos e contém 107 páginas. Essa obra também foi adaptada para o cinema, mas não foi tão fiel ao livro, mas apesar de haver bastante modificações, o filme também é muito bom.
Nesse volume, a história ocorre um ano depois (no tempo do nosso mundo), que Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie abriram a porta de um guarda-roupa mágico e passaram por grandes aventuras em um país chamado Nárnia, lugar este onde se tornaram reis e rainhas.
Agora os irmãos Pevensie se encontram em uma estação de trem, esperando a hora de ir ao colégio, mas por força de magia, os quatro irmãos são levados para uma ilha deserta. Após longa caminhada pelos arredores eles encontraram um castelo em ruínas muito parecido com Cair Paravel (castelo onde eles moravam quando eram reis e rainhas), mas para eles isso não fazia sentido já que eles estavam apenas um ano fora de Nárnia e aquele castelo estava abandonado a muitos anos, até que se lembraram que o tempo em Nárnia passa diferente do nosso mundo. Conferindo a sala de tesouro do castelo em ruínas, eles encontram os presentes que ganharam de Aslam (exceto a trompa de Susana, que quando tocada traz auxilio de algum lugar, mas logo eles se lembraram de que tinha perdido), e assim, confirmaram que estavam em seu antigo castelo.
No dia seguinte, ao chegar em um rio, os Pevensie encontram dois soldados que estavam prestes a jogar um anão na água, assim eles salvam Trumpkin e através dele conhecemos a história de Caspian X, um jovem telmarino, herdeiro do trono de Nárnia.
A muito tempo atrás, Nárnia foi invadida pelos telmarinos que vieram das terras de Teimar, e assim, esse povo fez com que quase todas as criaturas mágicas que habitavam Nárnia, se tornassem praticamente extintos, fazendo com que muitas das histórias de Nárnia, fossem se perdendo e não se passando nada mais do que lendas, inclusive a existência de Aslam. Nos dias atuais, Nárnia está sendo governada pelo tio de Caspian, Miraz, o príncipe regente deixaria que seu sobrinho se tornasse herdeiro do trono, mas quando sua esposa dá luz a uma criança, a vida do príncipe Caspian entra em perigo e ele é aconselhado a fugir.
Quando o menino finalmente encontra na floresta o antigo povo narniano, ele fica maravilhado, pois sua crença estava certa, aqueles seres eram reais, não apenas lendas. Caspian então decide ajudar esse povo que sempre foram maltratados pelos telmarinos, mas para isso, eles precisam tentar retirar o usurpador do poder, para assim, restaurar a paz no país podendo retornar aos tempos dourados. Entretanto, para conseguir isso, Caspian faz soar a trompa da rainha Susana com a intensão de receber ajuda dos antigos reis e rainhas da Idade de Ouro, ou do próprio Aslam.
No decorrer das páginas, conhecemos novos personagens, como por exemplo, um valente ratinho chamado Ripchip e seu pequeno exército, o texugo Caça-Trufas, também tem a inserção de seres da mitologia greco-romana, como Baco, Sileno e Áries. Vemos os duelos e a emocionante batalha acontecer, o despertar das árvores e do rio que fornecem ajuda ao exército narniano.
Temos a explicação de Aslam, que para ser o verdadeiro rei de Nárnia, deve ser filho de Adão e Eva. Descobrimos a origem dos telmarinos, que são do mundo dos homens, daqui do nosso mundo e como que povoaram Telmar até chegarem em Nárnia. O porque dos telmarinos ter medo da floresta e do mar, achando que fossem mal-assombrados.
"É honra suficientemente grande para que o mendigo mais miserável possa andar de cabeça erguida, e também vergonha suficientemente grande para fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra."
Enfim, é uma história emocionante, envolvente e cheia de detalhes, com uma leitura fluida, sou até suspeita para falar ^.^
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