A resenha de hoje é sobre o livro A Viagem do Peregrino da Alvorada, o quinto volume da ordem cronológica da série "As Crônicas de Nárnia" do autor britânico C. S. Lewis. Publicado originalmente em 1952, o livro é dividido em 16 capítulos e contém 117 páginas. Essa história também possui uma adaptação para o cinema e apesar de alguns acontecimentos serem diferentes, essas alterações não atrapalham em nada a mensagem que a história trás.
A história desse livro inicia 1 ano depois das aventuras que ocorreram em Príncipe Caspian. Quando os pais dos irmãos Pevensie viajam a trabalho para os Estados Unidos durante o verão e levam consigo somente Susana devido aos altos custos. Pedro decide passar as férias estudando para um exame na casa do velho professor Kirke, que já não mora mais na mesma casa, uma vez que após a guerra o professor acabou perdendo tudo e agora vive em um pequeno chalé, o que impossibilita de receber todos os irmãos Pevensie. Assim, Lúcia e Edmundo são mandados para casa dos tios, que tem um filho chamado Eustáquio Clarêncio Mísero, um menino insuportável.
Um dia, numa dessas conversas no quarto onde Lúcia está instalada, enquanto ela e Edmundo estão olhando para uma pintura de um barco que lembra muito a Nárnia, Eustáquio entra e começa suas implicâncias com os dois, pois para ele Nárnia não passa de fantasia. Mas de repente o quadro parece ganhar vida e num instante eles estão no mar aberto, perto do barco que estava retratado no quadro. Os três são resgatados pelos tripulantes do imponente navio chamado Peregrino da Alvorada que está sendo comandado pelo próprio rei Caspian.
E assim eles ficam sabendo que em Nárnia já se passaram 3 anos desde a última aventura, e como agora o reino está em paz, Caspian está realizando essa viagem rumo as Ilhas Solitárias para cumprir uma promessa feita no dia da sua coroação, de que ele encontraria os amigos de seu pai, os sete fidalgos que foram enviados aos mares por ordens de seu tio Miraz, em busca de novas terras e nunca mais voltaram.
E junto dessa embarcação se encontra o valente ratinho Ripchip, que está nessa missão para realizar o sonho de conhecer o País de Aslam, que fica além das terras do Fim do Mundo.
Durante a viagem e a cada ilha que eles chegam, os personagens passam por grandes aventuras, perigos e serão testados de todas as formas nessas terras misteriosas e mágicas. Experiências essas que vão ajudar na evolução de cada um, como por exemplo, Eustáquio, que era um menino muito chato e irritante, que não fazia outra coisa além de reclamar de tudo, ele aprende uma grande lição em uma dessas ilhas e assim vemos a sua personalidade melhorar aos poucos.
Além disso, somos apresentados a mais povos e novos seres que até então eram desconhecidos, como os tontópodes (ou tontos, como era mais fácil de chamar) que eram governados pelo mágico Coriakin (que é uma estrela "aposentada"), e devo dizer que esses seres acabam sendo bem divertidos.
Enfim, essa é uma leitura leve e fluida, que com certeza vai fazer com que você tenha vontade de estar a bordo do Peregrino da Alvorada para desbravar os mares de Nárnia.
Até nossa próxima aventura!
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