Olá queridos leitores!
A resenha de hoje é sobre o sétimo e último volume da ordem cronológica da série "As Crônicas de Nárnia" do autor britânico C. S. Lewis. "A Última Batalha", foi publicado originalmente em 1956, dividido em 16 capítulos e contendo 126 páginas. A história se passa a mais duzentos anos após as aventuras em “A Cadeira de Prata”, onde atualmente Nárnia está sendo reinada pelo último descendente do Rei Rilian: o Rei Tirian.
Logo no começo do livro conhecemos um macaco muito velho e astuto chamado Manhoso, além de vizinho, ele é amigo de um jumento chamado Confuso. E seus nomes representam bem suas personalidades, pois Manhoso se aproveitava constantemente da inocência de Confuso, dizendo que é muito mais esperto e assim sempre explorava o coitado que nunca reclamava.
Em uma manhã no Lago do Caldeirão os dois encontram uma pele de Leão flutuando no rio e Manhoso tem a “brilhante” ideia de fazer Confuso usar aquilo e se passar por Aslam, já que havia se passado um enorme período que o mesmo nunca mais havia sido visto. Portanto, quem nunca esteve na presença de um leão e olhasse para Confuso vestido naquela pele em uma iluminação ruim, acreditaria que aquele ser realmente era Aslam.
Embora Confuso não tenha gostado dessa ideia, Manhoso que sempre conseguia fazer a cabeça do coitado para realizar suas vontades, o convence a participar do plano. Logo o macaco espalha para todos que Aslam retornou, mas que agora o leão só se apresentaria por intermédio de Manhoso, que havia se tornado o porta-voz de Aslam.
É a partir daí que começa o sofrimento dos animais de Nárnia. Manhoso faz uma aliança com os calormanos que começa a destruir os bosques e explorar os narnianos, e Manhoso justificava que tudo isso era para colocar Nárnia nos eixos fazendo o povo acreditar que Aslam havia voltado bravo com os narnianos.
Algumas semanas depois o rei Tirian já havia escutado rumores de que Aslam possivelmente havia retornado. Mas o centauro Passofirme avisa ao rei que de acordo com suas observações das estrelas, essa notícia não passava de uma mentira pois a chegada de Aslam não estava prevista, o que realmente as estrelas apontavam era que algo terrível estava chegando a Nárnia.
Quando o rei Tirian toma conhecimento de que as árvores falantes estão sendo derrubadas, ele junto com seu melhor amigo, o unicórnio Precioso vão mais do que depressa tentar parar o que está acontecendo. Mas ao chegar ao local, eles ficam surpresos pois a situação está pior do que imaginavam, os calormanos por “ordem de Aslam” estavam derrubando as árvores e escravizando os animais narnianos.
Vendo tamanha injustiça o rei intervém, e enfrenta os Calormanos. No entanto, ele se arrepende da sua atitude e pede para ser levado a presença de Aslam para ser punido, assim ele acaba amarrado a uma árvore. Enquanto estava preso ele começa a se lembrar de todas as histórias dos antigos reis de Nárnia, de que sempre que eles precisavam Aslam mandava crianças de outras terras para ajudá-los. Então ele começa a implorar em uma espécie de oração por ajuda e logo ele mergulha como em um sonho.
Tirian faz uma espécie de aparição na sala onde estavam os sete amigos de Nárnia reunidos em volta de uma mesa, logo eles percebem que algo de errado está acontecendo em Nárnia, então eles se reúnem para ajudar e vão atrás dos anéis mágicos – que foi o primeiro meio de transporte até Nárnia lá no primeiro livro – que haviam sido enterrados no quintal de uma casa em Londres.
Quando Tirian acorda, dois meninos que estavam presentes em seu sonho estão agora na sua frente, estes são Jill e Eustáquio. Eles até tentaram vir com os anéis mágicos, mas eles nem chegaram a utilizá-los, pois algo acabou por trazê-los a Nárnia magicamente.
Mas nesse momento a situação em Nárnia está ainda pior do que eles pensavam a princípio, pois os planos ambiciosos de Manhoso acabaram saindo do controle, numa tentativa de enganar a todos dizendo que Aslam e Tash – deus dos calormanos – é o mesmo ser, acaba fazendo com que o verdadeiro Tash apareça nas terras narnianas instalando o caos. E os meninos terão de buscar alguma forma de ajudar nessa situação.
Enfim, a história conta sobre como foi os últimos dias em Nárnia, sobre a luta do bem e do mal, fala de temas como a fé, lealdade, amizade e traição. É um livro muito nostálgico, pois traz várias citações dos livros anteriores e podemos rever todos os personagens que havíamos acompanhado durante a saga, temos diversas revelações e muitas referências bíblicas ao longo da história, podemos ver a menção sobre a salvação, o julgamento, a vida após a morte e a eternidade.
É difícil ver tantas coisas ruins acontecendo em um mundo que era tão maravilhoso, mas apesar de ser o fim de Nárnia, também é de certa forma, o começo de uma nova história.
Assim, concluo minhas resenhas sobre a série "As Crônicas de Nárnia", espero que vocês tenham gostado de me acompanhar nesse trajeto! ❤
Até nossa próxima aventura! 😊
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