Resenha da série: Once Upon a Time in Wonderland

Olá meus queridos! Tudo bem? Espero que sim!

2021 começou e a primeira resenha que eu trago nesse novo ano é da série Once Upon a Time em Wonderland, que eu já tinha prometido faz um tempinho. OUAT in Wonderland é o spin-off da famosa série de televisão americana de drama e fantasia Once Upon a Time (Era Uma Vez). Transmitida pela emissora ABC, a série foi ao ar de 10 de outubro de 2013 ao dia 3 de abril de 2014 e possui apenas 1 temporada com 13 episódios. 

A série se baseia em torno do famoso conto de fadas do escritor Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e assim como em OUAT, os criadores da série brincam bastante com as histórias originais dos personagens trazendo o mesmo toque de magia que já estávamos acostumados das outras temporadas do universo de Once Upon a Time, e é claro, com muitos flashbacks, o que nos ajuda a entender cada vez mais o que está sendo contado. 

A história começa na cidade típica vitoriana de Londres, quando criança, após visitar o País das Maravilhas (Wonderland), pela primeira vez, Alice Kingsleigh (nossa protagonista), volta para casa contando a seu pai histórias fantásticas sobre personagens inusitados e aventuras que ela vivenciou no mundo do País das Maravilhas. Percebendo que ninguém acredita no que ela diz, Alice passa a infância e a adolescência buscando provas de que a terra mágica que visitara era real.

No tempo atual, acreditando que Alice está louca, seu pai a coloca em um sanatório, o médico sugere que Alice aceite a fazer um procedimento que a faz esquecer de tudo sobre esse lugar fantasioso que ela fala desde criança, e Alice aceita se submeter a esse tratamento para deixar a dolorosa memória de que seu amado, um gênio da lâmpada chamado Cyrus havia morrido. Só que minutos antes desse procedimento ser realizado, Will Scarlet (o Valete de Copas), junto com o Coelho Branco aparecem para salvá-la desse destino, trazendo a notícia de que o gênio está vivo.

Após fugir do sanatório e retornar ao País das Maravilhas, agora Alice está determinada a encontrar Cyrus que foi capturado pelo feiticeiro Jafar (do conto Aladim) e Anastásia, a Rainha Vermelha. A razão disso tudo é que o feiticeiro quer completar o trio de lâmpadas mágicas para obter poder total.

Enfim, na série vimos os obstáculos enfrentados por Alice, sua história de amor com Cyrus (casal que não tem nenhuma química, na minha opinião) e sua complicada relação com o pai. Também acompanhamos as histórias do Coelho Branco, o passado misterioso de Will Scarlet com Anastácia e como Jafar adquiriu poderes e se tornou em um poderoso feiticeiro.

Até hoje não me conformo que Once Upon a Time in Wonderland foi tão curtinho, ainda tinha muitas histórias que fiquei muito curiosa para desvendar, como por exemplo, o da Jaguadarte que parecia ter um passado bem interessante, mas infelizmente por não ter muito audiência, os produtores não conseguiram levar a série adiante, mas isso não quer dizer que a série deixa de ser boa, ela teve um final bem satisfatório.

" - Ninguém nasce um monstro, somos feitos. Somos produto de um mundo cruel, com pessoas cruéis." - Jaguadarte

Essa frase me fez lembrar que durante a série eles sempre mostram esse lado "O mal não nasce, ele é criado" e nos faz refletir: Nos clássicos, os vilões já são maus desde o começo da história e continua assim até o final. Em OUAT, a história de cada personagem é explorada, acompanhamos como cada um tinha suas esperanças e sonhos, e como que determinados acontecimentos de suas vidas foram motivos para que fossem se transformando aos poucos em vilões, não que isso justifique as maldades que eles fazem, mas a maioria desses motivos faz o telespectador compreender ou até mesmo deixar de odiá-los na maioria das vezes.

Enfim, espero que esta resenha tenha despertado curiosidade para se aventurar pelo menos um pouquinho nas histórias de Once Upon a Time.

Até a próxima!